terça-feira, 12 de julho de 2011

CURA INICIÁTICA

                          CURA INICIÁTICA
 

HISTÓRICO DO REALINHAMENTO
-Salve Deus!


  • A UNIFICAÇÃO DAS LEIS DO AMANHECER ou, como é conhecido, o REALINHAMENTO, tomou como base escrita o LIVRO DE LEIS e como base prática o TEMPLO MÃE.
  • A idéia era fazer com que todos os Templos do Amanhecer (externos) falassem uma só linguagem. Mas quando comunicamos ao 1o. mestre Jaguar Trino Arakem, ele achou o trabalho excelente e se comprometeu em assinar. Mais tarde, o Trino Sumanã também assinou, tornando o REALINHAMENTO uma lei, já que tem a assinatura dos 3 Trinos Presidentes Triadas.
  • Foram muitas reuniões que vararam a madrugada, até que, pela primeira vez em 20 anos, o Trino Ajarã CONVOCOU (em vez de convidar, como sempre fez) todos os Presidentes dos Templos do Amanhecer para conhecerem e implantarem este trabalho em seus Templos.
  • A data, 04 de fevereiro de 2.003, ficou para a história. Foi um marco da nossa doutrina. Naquele dia, mais de 900 pessoas se reuniram das 15 às 20 h, aproximadamente. E no final, com os Presidentes de capa e de joelhos e suas aponaras em posição de honra e guarda, foi feito o juramento. Os Presidentes juraram seguir aquele ROTEIRO. Foi um ato solene e muito sério.
  • Todo este acervo foi digitado, gravado e filmado. Está à disposição do corpo mediúnico. E no intuito de ajudar a difundir, principalmente estre os mestres e ninfas dos Templos, faremos a divulgação de todo este acervo. Leve ao seu Presidente, divulgue junto ao corpo mediúnico do seu Templo. Acreditamos que assim estaremos dando continuidade a este grande trabalho de acerto da nossa doutrina.

  1. O AMBIENTE = O Sanday de cura é um trabalho que necessita de energia ectoplasmática e assim sendo torna-se indispensável uma perfeita sintonia e harmonia na formação e execução deste trabalho.
  2. O paciente deve ser encaminhado pelos Mentores que se encontram atendendo nos Tronos.
  3. FORMAÇÃO DO TRABALHO = Na parte externa são necessários 10 Aparás (não sendo permitido prisioneiros) e 8 Doutrinadores (6 com qualquer uniforme e 2 Mestres Adjuração de Capa – um para a Coordenação e o outro, com a lança, ao lado do sal).
  4. Para formar o Sanday os mestres têm que estar com indumentária, sendo 4 Mestres Sol, 1 Ajanã, 3 Ninfas Lua e 1 Ninfa Sol (é permitido prisioneiros).
  5. Na parte externa, o Coordenador e o Mestre da Lança se anodizam e fazem suas emissões.
  6. Em seguida, os mestres que vão trabalhar nos Tronos (parte externa) servem-se do sal e perfume e tomam suas posições conforme orientação do Coordenador.
  7. Os mestres que vão para o Sanday também servem-se do sal e do perfume só que dentro do Sanday, à medida que vão entrando.
  8. O Mestre Adjuração, Dirigente do Trabalho (responsável pela Prece Luz) pega as Lanças e entrega às ninfas dos Cavaleiros na ordem: • Cavaleiro da Lança Lilás, que se posiciona na extrema esquerda do Aledá, ficando a Ninfa à sua esquerda • Cavaleiro da Lança Rósea, que fica à extrema direita do Aledá, ficando a ninfa à sua esquerda • Cavaleiro de Oxosse, que se posiciona à direita do anodai-anoday, ficando a ninfa à sua direita • Ajanã, que entra atrás da Ninfa Sol e se posiciona à frente do Cavaleiro da Lança Lilás, ficando a Ninfa Sol à sua esquerda
  9. Em seguida o Mestre Adjuração (Dirigente), sem ninfa, toma sua posição entre a Ninfa do Cavaleiro de Oxosse e a ninfa do Cavaleiro da Lança Rósea.
  10. O Comandante pede aos Mestres que se encontram no Aledá, que façam suas emissões em conjunto.
  11. O Coordenador encaminha os pacientes em número máximo de 10 (dez), podendo se fazer acompanhado de crianças de colo.
  12. Os pacientes servem-se do sal e do perfume e se acomodam, harmoniosamente, no trono que for indicado pelo Coordenador.
  13. Em seguida o coordenador dá o “pronto” ao Lança Lilás que dá início ao trabalho.
  14. Neste momento todos os mestres se levantam e os Doutrinadores junto aos Tronos erguem os braços e os Aparás entram em sintonia com seus Mentores, e o Lança Lilás faz a abertura.
  15. Em seguida o Ajanã faz a prece do Apará acompanhado, mentalmente, por todos os Aparás.
  16. Neste momento o Lança Lilás emite e pede a presença dos Mentores. Os mestres seguram as lanças e os Aparás incorporam.
  17. Decorridos 3 minutos, o Coordenador avisa ao dirigente e este toca a campanhia (sino) e os Aparás desincorporam.
  18. O Lança lilás autoriza a elevação que é feita simultaneamente por todos os Doutrinadores.
  19. Em seguida o Dirigente vai ao Lança Rósea e pede que o mesmo emita o mantra Simiromba.
  20. O Lança Rósea aguarda o Dirigente ocupar o seu posto e o Mantra é emitido por todos, em conjunto.
  21. Em seguida o dirigente emite a prece Luz. O trabalho termina e os pacientes são liberados.
  22. Se houver um paciente sem condições de se acomodar nos Tronos, o mesmo será colocado na maca com um Doutrinador e um Apará.
  23. Obs.: Se numa das sessões a quantidade de mestres dos Tronos (Parte Externa) for inferior a 10, a sessão poderá ser realizada desde que haja Doutrinadores suficientes e a correspondência de 1 Apará para cada paciente.

COBRANÇAS ESPIRITUAIS

CAVALEIRO


 Hoje passado tantos anos da entrada de um novo ciclo iniciático, dado que Tia Neiva preconizava 1984 como fim e começo de um novo milênio, ainda continuamos apegados ao nosso terceiro plexo ou plexo físico. As desventuras que nós vivemos, no que por sinal não são poucas, nos arremete a uma dificuldade enorme de diferenciar o que é físico e o que é espiritual. Muito embora, vivamos uma doutrina iniciática complexa, a vivemos em sua maior parte em seus rituais e na execução administrativa, isto seus dirigentes, e ficamos devendo muito a observação mais minuciosa da ação cármica em nosso dia a dia. Isto se deve muito ao Desenvolvimento que omite as influências espirituais, principalmente nossas heranças transcendentais. São nas aulas de Desenvolvimento que conhecemos o explorar das técnicas mediúnicas, mas a vivência diária e principalmente utilizar o que se aprendeu em nível de conhecimento doutrinário, deixado para o médium, que ao desenvolver-se, se apega a energia dos trabalhos e da manipulação mediúnica, fato esse, que por vezes, esquece o médium de dar atenção a sua vida física, inclui-se nesse item a vida emocional, material e familiar dos médiuns.

          Com o passar do tempo esse médium vai se automatizando, torna-se mestre em rituais e comandos, mas deixa de lado as pequenas coisas de sua vida, ficando ele na situação de médium enquanto está envolvido nos trabalhos e técnicas mediúnicas.

          Quando falamos em heranças transcendentais, falando de um todo, de toda uma vida espiritual, que se vista sob o ponto de vista da razão mediúnica é tudo o que e quem fomos. Nossa base, nosso EU, que iremos fatalmente encontrar quando cumprirmos essa etapa encarnatória neste terceiro plano.

            A cobrança espiritual implica numa série de situações as quais podemos estar sendo testados, ou passando pelas mesmas e não nos atentamos por isso. Ao chegar à doutrina, numa comparação até muito simplista, nos parecemos como uns desempregados, que, após estar nesta situação por muito tempo, pelas necessidades diárias da subsistência, adquirimos enormes dívidas. Ao conseguir um novo emprego temos que pagar essas dívidas contraídas. Ao entrar na doutrina, passamos a desenvolver técnicas mediúnicas que nos darão condições de honrar os compromissos assumidos quando estávamos no plano espiritual. Ainda em nossa doutrina temos uma situação que nos auxilia, que quando vamos fazer nossa iniciação o Ministro que nos conduz ao castelo de iniciação, nos empresta bônus horas para que possamos nos desenvolver, por esta razão a Lei Dharman-Oxinto é clara quanto a mudança de adjunto. Mas voltando as cobranças espirituais, as formas as quais elas acontecem são as mais diversas, desde uma doença, e esta se deve aos Elítrios (outro  capítulo complexo), quantos aos encontros emocionais e familiares. Se formos descrever as formas de cobranças e o agente causador das mesmas daria uma verdadeira enciclopédia.

           Mas o que fazer quando estamos cobrados... Como é  que se percebe esta ação? Pai Seta Branca é muito claro quando em uma de suas mensagens nos diz: O trabalho incessante vos livrará das dores, Jesus prescreverá vossos restos cármicos e melhor cumprireis essa missão simétrica. Existe outro fator muito importante os quais precisamos urgentemente rever e colocar em prática em nossa vida diária. Evangelizar-se, ou ter uma consciência doutrinária mais ampla empregando os conhecimentos e técnicas mediúnicas em nosso favor, para que não sejamos alvos fáceis de cobradores ou não estar devendo mais espiritualmente, havendo um desequilíbrio entre que ganhamos e o quanto gastamos nossos bônus horas. Sem a presença da Clarividente fisicamente, há a necessidade do doutrinador se mediunizar, ouvir intuitivamente, colocar seus canais abertos para esse tipo de informação, e também usar sua mediunidade de discernir entre o que verdadeiro na comunicação e o que não é.  Precisamos colocar nossa doutrina no que foi ensinado pela Clarividente, retomando o caminho que muitos estão a perder, deixando o que é de César a César, e o que é de Deus a Deus! Somente através da unificação de todos os Jaguares, seguindo os ensinamentos reais da Clarividente, não usando de vãs interpretações pessoais para justificas ações que estão levando muitos de nossos irmãos a um fanatismo e a caminhos que não são seus, diga se de passagem que nos bastidores da doutrinas há muitos jaguares procurando outras religiões para se assegurar de suas atitudes, esquecendo que ouviu um dia em suas palestras iniciais do cruzamento de corrente...

É bom pensar... Refletir.
         

SALVE DEUS!   

   Por
Mestre Gilmar
Adjunto Adelano
Subcoordenador




CARTA DE TIA NEIVA - "OS CAMINHOS DA DOUTRINA DO AMANHECER"


CARTA DE TIA NEIVA - "OS CAMINHOS DA DOUTRINA DO AMANHECER"


Salve Deus!

Meus filhos jaguares:

Explica-se a diferença entre a velha estrada e o novo caminho. A velha estrada é cheia de medo, de temor a Deus. A velha estrada foi palmilhada por mil pessoas, mil teorias sempre escrita e nunca praticada, enquanto o caminho foi traçado pelo suor, pela própria energia de quem o escreveu e vive a emitir com tanto amor. Vamos sentir o caminho do Amanhecer sem superstição e sem as teorias dos pensadores, pela vivência na prática, na execução desta doutrina e seus fenômenos extra sensoriais. No respeito da dor alheia, no carinho dos humildes, no afeto das ninfas, no progresso e na compreensão de nossa família. Este é o caminho traçado para o homem na doutrina do amanhecer. Quem diria que naquela era distante, os Enoques levassem tão alto esta filosofia, esta corrente. Sim, Pai João o mais velho, observava com mais precisão o desenrolar das vidas nos carmas. Suas preocupações aumentavam, enquanto Pai Zé Pedro filosofava, reclamando de vez em quando. Os dias passavam sem qualquer anormalidade, isto é, sempre com fenômenos que ali já eram corriqueiros. Porém só Deus sabia como e aonde chegaria. Dias alegres, dias menos alegres, porém sempre em harmonia até que as forças foram materializando e tudo começou a ser mais verdadeiro, mais preciso. Pai João se inebriava com todos aqueles fenômenos e estava sempre a espreita dos mínimos acontecimentos, cochilando sempre debaixo de uma pequena árvore.

O pequeno arraial estava tranqüilo quando Pai João, em um de seus cochilos, viu um finíssimo fio magnético entrando em uma das cabanas e, ao mesmo tempo, ouviu o grito desesperado de alguém que fora atingido. Era fenômeno mediúnico puramente espiritual. Era a jovem Iracema que rolava de dor na espinha, como se tivesse levado uma pancada. Pai João correu e fez uma elevação tirando-lhe a dor. Começou então a pensar que ele nada havia enxergado e, no entanto tinha certeza de ter visto aquele fio saindo da cabana do feitor. Chamou Pai Zé Pedro, contou o que vira e os dois começaram a ter medo da situação. Nisto Jurema manifestada por um caboclo, começou a dizer: - Meus filhos! Tomem cuidado, este feitor é o instrumento feliz de evolução. O pobre infeliz vive ainda pelas mãos caridosas de Sinhá Sabina. O fenômeno foi visto por vosmicê João, para que tome cuidado. – Como. Perguntou Pai João.

- Ele vai entrando em transe e sua alma ruim, odiosa, pega a quem ele mais ama ou odeia. Salve Deus! – Disseram todos de uma vez. – E eu que pensava que somente os desencarnados atuavam... – Sim – continuou o caboclo. Estão em uma jornada para o desenvolvimento e até que passe todo o carma da escravidão. O homem será feliz quando houver a libertação, disse Pai Zé Pedro. Não, continuou o caboclo, o homem jamais se libertará, e dizendo isso deixou Jurema e se foi. Todos ficaram sem entender nada. Jurema entendeu e saiu correndo dali para a cabana do feitor, decidida a falar com ele e dizendo que iria matá-lo, quando Pai João interferiu dizendo: - Jurema, a concepção da morte resulta de um entendimento da vida completamente errado, porque na verdade ela jamais existiu. O espírito não morre, então irá mil vezes nos atentar. Matando-o, ele ficará mais leve, mais sutil. Todos os que se perdem pelo pensamento e se enchem de ódio ao serem desencarnados e no astral inferior evidente, voltam sendo mais comuns as suas crises furiosas. Vamos Jurema, tentar doutrina-lo antes que morra e se torne invisível aos nossos olhos.

Chegando à cabana do feitor, ele estava esticado numa cama de varas e capim. Sabina veio ao encontro sorridente e o feitor começou a espraguejar e Pai João a lhe fazer doutrina, porém com medo de Jurema que observava com seus olhos verdes amendoados, disse escapando dos seus lábios: - Pobre imperador! Viestes com tão nobre missão, no entanto eis o que restou. Pensa Eufrásio no que te digo. Vou levar Jurema e voltarei. O dia estava terminando, quando Pai Zé Pedro e Pai João se encontraram e se entenderam. Pai Zé Pedro deslumbrado ficava repetindo: - Irradiação dos encarnados se desprende do corpo e se manifesta com a mesma leveza do espírito dos mortos, repetia. Nisto um grito e em seguida, gargalhadas. Pai Zacarias caira na cachoeira e estava molhado, porém nada lhe havia acontecido, senão o susto. Coisa desta espécie acontecia sempre. Sim, esta alegria durou pouco, chegou o feitor da fazenda onde Juremá vivia. Todos se assustaram com o visitante. Ele chegou arrogante e já ia pegando Juremá, quando Tomaz gritou: - Larga porco imundo, aqui é diferente! Nem tente, porque você vai morrer. O feitor esporeou o cavalo e marchou para cima de Tomaz, que num minuto já estava por cima esmagando o seu estômago. Quando Pai Zé Pedro e Pai João chegaram era tarde demais. Tomaz já estava morto. Os gritos de todos faziam terror naquele lugar. O feitor foi fugindo, levando Juremá. Era grande demais aquela dor, ninguém se lembra do feitor assassino e nem de Juremá. A morte de Tomaz veio trazer tanta tristeza, que mudou a sintonia do lugar. Os nagôs não falavam e não cantaram mais, nas fogueiras riam algumas vezes, porém continuava a harmonia.

Começou então os projetos para buscar Juremá. Tomaz fora quase criado com Pai Zé Pedro. Três Nagôs que muito amavam Pai Zé Pedro, resolveram buscar Juremá e calados sem que ninguém soubesse,fizeram uma matula na mochila e lá se foram sem os outros saber. Jurema viu na sua vidência. Pai João sentiu tudo, porem todos se fizeram de desentendidos e ninguém impediu os três Nagôs. Jurema não olhava Pai João e nem Pai Zé Pedro, ainda viviam o espírito de vingança pelo seu querido Tomaz. Realmente! Chegaram Joaquim e Cassiano com Juremá. Novamente o reboliço. Juremá não falava, perdera a voz. Todos queriam saber o que houvera, porém ninguém dizia nada e também ninguém tinha coragem de perguntar nada. Todos em volta da fogueira e só se ouvia o murmúrio da cachoeira. Ninguém tinha mesmo coragem de quebrar aquele silêncio. De repente Jurema deu uma risada e Janaína foi para perto e as duas se abraçaram, porém Jurema com uma atitude que não era dela. Salve Deus! E chegando Joaquim e Cassiano: - Porque fizeram isto? Mataram o feitor e o seu sinhozinho. Isso não é de um filho de Deus que esta a caminho. Terás que voltar e receber como filho o feitor e tu Cassiano, terás o teu sinhozinho também. A estas alturas Cassiano e Joaquim já sabiam o que Jurema queria dizer. – Me perdoe bom espírito, disse Joaquim; porém aquele malvado matou o nosso Tomaz com sua covardia. Cassiano perguntou também se poderia continuar vivendo ali. – Sim, disse o espírito em Jurema. Deus não tem pressa. Cada um aqui assumirá a sentença ou libertação. Jurema enchia de cuidados por Juremá. Tão logo terminou a incorporação, cada um voltou a seu estado de alma. Uns foram dormir, outros ficaram ali na fogueira, até novos gritos. Meu Deus! Novamente o fio magnético. Novamente Iracema atingida pelo feitor Eufrásio. Tudo de novo, correrias até que Pai João liquidou com uma elevação, porém não antes de muito trabalho. Os dias decorreram e notava-se que Iracema cada dia ficava mais pálida, com ar de doente, tudo ia de mal a pior. Certo dia fizeram uma vidência para saber o que deveriam fazer com a pobrezinha, vovó Cambina, vinda da Bahia para tirar o quebrante dos filhos da sinhá. Estando na sessão naquela noite, preferiu seguir os seus irmãos naquela jornada. Vovó Cambina da Bahia rezou, Iracema com seus passes magnéticos foi melhorando e da maneira que ia se fortalecendo, ia também adquirindo forças para repelir. A estas alturas as coisas já haviam tomado um vulto muito sério. Ninguém se lembrava mais de Tomaz, toda concentração agora era no feitor Eufrásio. Faze-lo seu amigo, antes que ele os atingisse. Sim, Pai João explicou que se doutrinassem ele deixaria de atacar com seu magnético. O feitor passou a ter constantes visitas e realmente foi melhorando, a ponto de chegar a pedir perdão muitas vezes.

Eufrásio passou a ser o confidente daquele povo. Sim, Eufrásio fora um grande senhor que perdera a sua fortuna e família no jogo e fora obrigado a tomar aquele lugar do feitor naquela fazenda da tragédia. Mais uma vez o homem se liberta por si mesmo. Pai João e Pai Zé Pedro estavam sempre a ensinar a sua doutrina, seu amor e ele ensinava também o que sabia dos seus mundos de onde andara. Vovó Cambina da Bahia lhe rezava todos os dias e a vida apesar de sua harmonia, só agora voltava ao normal das entoadas das fogueiras alegres. Estavam todos sentados, quando ouviram um barulho no mato, como se fosse uma boiada disparada quebrando tudo. Cada um carregou suas espingardas e se entrincheiraram. Eram porcos selvagens, porém passaram por fora e os Nagôs ainda mataram mais de vinte, fazendo fartura de carne. Pai Juvêncio e Zefa eram os únicos que tinham coragem de ir até um lugarejo por nome Abóbora. Chegando na entrada da cidadezinha, viu uma menina nos braços da mãe meio desacordada. Chamou Zefa, cochicharam nos ouvidos e benzeram a menina, isto é, tirou o espírito e a mesma ficou boa. Tânia, a mãe da menina deu algumas frutas como pagamento e se desculpando por não ter mais nada. Juvêncio e Zefa comeram as frutas, trataram dos negócios e se encaminharam para casa. Felizes chegaram em casa, porém quando pisaram a soleira da sua porta deu uma enorme dor. As barrigas começaram a doer, doer a ponto de chamar Vovó Cambina da Bahia. Nada fazia passar, uma porção de conjecturas. Seria veneno? Porém as desinterias pioravam e por incrível, eram os dois. – Pobrezinhos, dizia Pai João. Resolveram tantas coisas boas para nós! Deve ser provação, Deus testando seus corações. Todos já estavam na fogueira e queriam notícias. Nisto Jurema que estava ao lado de Pai Zé Pedro, se levantou bruscamente, apontando para os dois que estavam abaixadinhos na roda da fogueira, gemendo de dor. Disse: - Eles comeram prenda, ganho pela sua caridade. – Como? Disse Pai João. Pena Branca não quer que a gente ganhe nada em troco do que faz. Sim, Vô Agripino também disse: - Agente só aprende com o espinho na carne fincando. É Pai João, todos nós temos um espinho na carne. – Oh meu Deus! Gritaram de uma só vez. Sim, estamos conscientes. Graças a Deus, Vó Cambina já estava chegando com a cuia de chá e eles após tomarem, contaram o que havia passado, todos abraçaram os dois por sua ação. Sim, era coro. Juvêncio e Zefa comeram prenda da caridade que fizeram. Sim, receberam pagamento e o Pena Branca não gosta nem de presente nem que cobre. Zefa e Juvêncio ainda passaram mais uns três dias de dor de barriga. Tudo foi alegre e passou. Eufrásio, que agora era conselheiro do grupo achou também muito importante. Primeiro as frutas que Pena Branca não aceita paga pelo seu trabalho mediúnico e segundo a denúncia de Jurema que em sua clarividência viu o que se passou. O pobre casal fora lesado pelas suas mentes preguiçosas. Tudo estava espiritualmente pronto. Pai Zé Pedro e Pai João se regozijavam da situação. Zé Pedro sempre perguntava:

-O que será de nós? Aonde iremos? O que será de nós? Não seria melhor sairmos, em vez de esperar o mundo aqui? Eu já não suporto mais. Oh! Meu Deus! – Zé Pedro! Quando o celeiro está pronto, o mestre aparece, palavras de Vô Agripino; disse Pai João. Pai Zé Pedro, Pai Lourenço, Pai Francisco e muitos outros dos setenta membros daquele grupo estavam inquietos, exceto Pai João e Eufrásio o feitor, que firmes em Vovô Agripino estavam calados. Nesta manhã Jurema avisou a Pai Zé Pedro que chegaria muita gente para curar. Os Nagôs se reuniram e se entrincheiraram para recebê-los. Sim, já estavam ali há dois anos. – Lá vêm eles, lá vêm eles. Lá embaixo, lá vinha uma enorme fila, só se ouvia gente correr para esperar os chegantes. Zefa e Juvêncio reconheceram a mulher da menina e gritou: - Jurema, Pai João, Pai Zé Pedro, são gente em busca da caridade. E perguntando baixinho a Pai João: - Não tem perigo da minha barriga doer? – Não, respondeu Pai João. Foram chegando e enchendo o ambiente. Que maravilha, todos estavam felizes, a felicidade do missionário de Deus! Foi lindo. Suas curas desobsessivas, o amor, a dedicação de toda aquela gente. Meu filho, eu gostaria de contar mais desta história. Porém Manoelzinho, 7º Raio do Adjunto Yucatã não deixa, porque ele é também um personagem da cachoeira do Jaguar. E voce meu filho, procure se encontrar também.

Com carinho, a Mãe em Cristo. Tia Neiva.

Vale do Amanhecer, 07-03-80.

PREPARAÇÃO


A preparação visa mediunizar o mestre ou a ninfa para poder realizar seu trabalho espiritual no Templo.
PREPARAÇÃO EM CONJUNTO - Na Abertura dos Retiros e dos Trabalhos Oficiais, os mestres e ninfas se posicionam em filas a partir da Pira.
O 1o. Presidente fica diante da Presença Divina, e a fila de mestres inicia à sua direita, começando a fila das ninfas à sua esquerda. Não devem os componentes das filas ficarem muito juntos. O ideal seria um espaço de cerca de 20 cm entre cada um.
O Presidente dá o sinal - bate palmas uma vez - e todos começam a cantar Mayante (*). Os Presidentes fazem sua preparação, emitindo também a chave de Abertura da Corrente Mestra, e, após deixarem a Pira, a primeira da fila das ninfas faz sua preparação, seguida pelo primeiro da fila dos mestres, assim seguindo, alternadamente, fazendo os cruzamentos na Parte Evangélica, até passarem todos.
Somente no Angical não se fazem os cruzamentos, sendo feita a preparação apenas na Pira.
Nos casos em que haja muitos médiuns, Koatay 108 autorizou a preparação coletiva, visando evitar aglomerações e desequilíbrios.
PREPARAÇÃO INDIVIDUAL - Se o médium chegar estando o trabalho no Templo já aberto, deve proceder à sua preparação individual, agindo como descrito no primeiro tópico. Deve se colocar, inicialmente, na fila, mestres do lado direito da Pira e ninfas do lado esquerdo. Quando chegar diante da Presença Divina, deve se colocar atrás do mestre ou da ninfa que estiver fazendo sua preparação, aguardando sua vez para também emitir a chave.


Logo que chega diante da Presença Divina, na Pira (*), o médium ergue seus braços estendidos, à altura do ombro, com as mãos quase se tocando, dedos entreabertos, e, de olhos fechados, emite a chave:
“SENHOR, SENHOR, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO PARA QUE NESSE INSTANTE POSSA EU ESTAR CONTIGO!”


Em seguida, contorna a Pira, e faz o primeiro cruzamento: com os braços levantados diante do Aledá, emite:



“MEU SENHOR E MEU DEUS!”

 Prossegue sua jornada, passando por fora das colunas da Parte Evangélica, e, no centro da base da Mesa, faz o segundo cruzamento: voltado para a Mesa e, com os braços erguidos, emite:

“MEU SENHOR E MEU DEUS!”


Está pronta a Preparação, e o médium pode dirigir-se a qualquer trabalho. O ideal é que comece com sua participação na Mesa Evangélica, para tirar alguma carga que tenha trazido consigo.
Caso não faça a Mesa, deve dirigir-se ao Castelo do Silêncio, onde, de 3 a 5 minutos, buscará harmonizar-se. Ao entrar no Castelo do Silêncio, serve-se do sal e do perfume, faz a reverência e, mentalmente, emite:
“Ó, JESUS, FAZE DE MIM CONFORME TUA SANTA VONTADE!”. Senta-se e fica em concentração. 

Caso haja impedimento para ter acesso à Pira, deve ir até diante do Pai Seta Branca e ali faz sua preparação, apenas emitindo a chave da preparação como se estivesse diante da Presença Divina, na Pira.

É claro que não fará os cruzamentos. Nesses casos é imprescindível sua concentração no Castelo do Silêncio antes de iniciar seus trabalhos.


Fonte: Mestre José Carlos - Trino Triada Tumarã

segunda-feira, 11 de julho de 2011



DOUTRINADOR






Doutrinador
Na nossa Doutrina, o médium que é consciente, vigilante e racional, sem incorporar, é denominado DOUTRINADOR. Sua fita tem o símbolo - a cruz -, seu colete e sua capa têm a cruz nas costas e, no escudo, existe um sinal de divisão que indica a sua capacidade de separar objetivamente os planos vibracionais, distinguindo o que é da Terra e o que é do Céu. Sua mediunidade funciona com base no sistema nervoso central ativo, onde a vontade e a consciência predominam, assumindo o comando de seu sistema neurovegetativo. O Doutrinador corretamente mediunizado se liga a seus Mentores e se torna receptivo dessas forças superiores, tornando-se polo emissor de energias positivas, vibrações que podem ser transmitidas por suas palavras, pela aplicação das mãos, pelo olhar e até mesmo pelo simples pensamento direcionado. Diferente do doutrinador de outras correntes espiritualistas, o Doutrinador do Amanhecer tem seu plexo iniciático preparado pelo trabalho de Koatay 108, que buscou dar com sua atuação, a base científica do mediunismo utilizado em nossa Corrente, sendo, assim, a primeira passagem na Terra de uma falange de Doutrinadores encarnados com plexo iniciático. Assim, cabe ao Doutrinador, entre outras, as principais funções: estudar, apreender, interpretar e conceituar a Doutrina do Amanhecer; ter a responsabilidade de ser instrutor dos médiuns em desenvolvimento; dar assistência e manter o controle de todo e qualquer trabalho de incorporação, aprendendo a conhecer as entidades e agindo conforme a natureza daquele espírito que se apresenta; conhecer todas as Leis, sabendo abrir e encerrar os trabalhos, bem como ter capacidade para comandá-los; aplicar corretamente o passe magnético nos Aparás, após a incorporação, e nos pacientes; buscar manter o equilíbrio e a harmonia em seu redor, porque sabe que, com seu potencial mediúnico, tem condições para controlar um ambiente sem a necessidade de qualquer gesto. No primeiro dia em que comparece para iniciar seu Desenvolvimento, o médium faz um teste para verificar o tipo de mediunidade de que é portador, momento em que toda a atenção deve ser dispensada aos chegantes, pois a tentativa de desenvolver a mediunidade de um Doutrinador nato como médium de incorporação, por seus plexos inferiores, leva a conseqüências imprevisíveis. Uma das características da civilização atual é a confusão entre os planos vibracionais tão diferentes: o plano transitório da alma, que é produzida, como o corpo, a cada encarnação, e o plano transcendental do espírito, que é sempre o mesmo. Cada um desses planos se manifesta em nosso campo consciencional de modos totalmente diferentes, e o Doutrinador sabe como agir e interagir de forma objetiva em cada plano, fazendo disto a base de sua missão, isto é, transformando sua personalidade num instrumento de ação do seu espírito, de sua individualidade, exercendo plenamente suas funções mediúnicas, que visam a ligação dos Planos Superiores com a Terra. Quando falamos da Doutrina do Amanhecer (*) vimos que ela se dedica à prática dos aspectos objetivos do Sistema Crístico, ligando seus campos vibracionais aos planos da Terra. Essa é a função do Doutrinador : agir dentro das Leis Crísticas para fazer funcionar o Sistema Crístico na Terra. Mesmo que tenha dificuldades para ler estas Leis nos Evangelhos, aprenderá através de sua mediunidade. Neste ponto reside toda a trajetória do médium Doutrinador. Se ele se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário de um Sistema vivo e atuante, exercendo plenamente o amor, a tolerância e a humildade, certamente se tornará um Doutrinador propriamente dito. Mas, se quiser apenas manter-se no plano de sua personalidade, preso a conceitos e preconceitos, submisso aos anseios da alma e do corpo, não será, jamais, um Doutrinador - apenas um médium desperdiçado. O Doutrinador não tem outra escola que não seja a própria vida, suas lições pacientemente aprendidas no Templo, no lar, em seu local de trabalho material, na rua, enfim, onde estiver, aprendendo a aplicar o Sistema Crístico corretamente em cada acontecimento, o que significa decidir sobre a forma, a intensidade e a duração dessa aplicação. Por isso é preciso que esteja, permanentemente, alerta e receptivo. Alerta para poder perceber cada detalhe do fato, e receptivo para poder receber a orientação de seu próprio espírito. O Doutrinador não corre atrás da Doutrina. Atento, deixa que a Doutrina chegue até ele. Estabelece seu próprio programa, de forma a não conflitar com o seu padrão de vida, sua cultura e sua disponibilidade, e aprimora sua técnica, isto é, sua maneira de fazer as coisas. O Doutrinador é o guardião do Apará, e por isso a sua responsabilidade é enorme no que diz respeito a mistificações e mensagens com interferências de Espíritos Inluz. Deve aprender a conhecer muito bem as incorporações, pois há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que incorporam sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração das mãos, etc.). Deve saber lidar com as diversas classes de sofredores e obsessores, buscando aplicar sua doutrina corretamente, com amor e propriedade. A Doutrina do Amanhecer é uma Ciência, por isso é necessário que sejam aprendidas suas técnicas de trabalho. Nos menores gestos, desde o seu comportamento no Templo até na aplicação de chaves, passes magnéticos, enfim, em toda sua atividade nos trabalhos e rituais, está envolvida uma refinada técnica, que deve ser bem compreendida e aplicada pelo Doutrinador, para que seja eficaz e eficiente sua participação e, com isso, se sinta cada vez mais seguro. Tia Neiva deu permissão para que o Doutrinador pudesse, em casos de extrema necessidade e excepcionais, desenvolver outros tipos de mediunidade que utilizam somente os chakras e plexos superiores, tais como a psicografia, a vidência, a olfação e a audição, porém sob observação e com a consciência de que essas funções podem prejudicar sua objetividade e sua sensibilidade e acuidade como médium doutrinador.
Juramento do Doutrinador
Senhor! Nesta bendita hora, venho pedir-Te a permissão para melhor
conduzir-me no teu Exército Oriental!
Esta espada de luz encoraja-me. Conduzindo meu espírito à mesa redonda da Corrente Branca do Oriente Maior...
Senhor! Neste instante sinto-me ligado
Às forças magnéticas do Astral Superior,
À ciência dos Veteranos Espíritos que, em breve, me transportará,
Induzindo-me o Espírito da Verdade!
Esta taça que levo aos lábios, com o sabor de todas as virtudes,
O vinho que, em breve, correrá em todo o meu corpo,
Me transportando, a todos os instantes,
O poder das forças magnéticas da paz, do amor e da sabedoria!
O gume desta espada, apontada ao meu peito,
É a demonstração viva do que Te posso dar!
Fira-me, quando meu pensamento se afastar de Ti!
Ingeri a taça do Espírito da Verdade,
E nesta taça impregnei todo o egoísmo que me restava...
Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim!
"Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!" (Tia Neiva, 1.5.58) "Jesus! Eu mergulho fundo no abismo do oceano em forma de espaço para obter pérolas perfeitas para enfeitar aqueles que passaram o tempo de brincar. Então, sabendo que um olhar lá do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei que é chegada a hora e alguém me substituirá em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas será feito instantaneamente. Como é perfeita esta luta! Então, não sairei mais, de porto em porto, neste barco estragado pelos temporais. E agora anseio por morrer dentro do que não morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no eterno... nas pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei ao revelar o meu último segredo. Mais uma vez depositarei meu som silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta, fazendo eu me encontrar comigo. Todas as lições que aprendi! Eles me mostraram os caminhos secretos e puseram diante de meus olhos infinitas estrelas... Eles me guiam durante o dia inteiro pelos mistérios dos carmas nos prazeres e na dor. E, por fim, me envolveram nos caminhos da Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do Doutrinador e me ensinaram o canto imortal e me fizeram amor!... Como a nuvem chuvosa do inverno, que se arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o meu espírito se incline de porta em porta, numa única saudação: o Doutrinador!" (Tia Neiva, Infusão, 18.5.78) "O Doutrinador é um poderoso foco de Luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo o ciclo da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando racionalmente suas deduções, os porquês das vidas astral e física. É o canto universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva Luz! Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a origem da evolução humana; a criação das matérias; o significado de átomos e células; a formação dos seres; e a força psíquica, proporcionadamente. O Doutrinador se utiliza de seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É ciência da Luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o "extraordinário", sublime, palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extrasensoriais e no Homem, até sentir estar penetrando em suas três emissões, sempre exposto à Justiça Universal. Expressivo e atento, é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador!" (Tia Neiva, 24.6.78)

O que é o Doutrinador?
Meu Filho,
O Doutrinador é um poderoso foco de luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo cicio da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando racionalmente suas deduções, os porquês da vida astral e física.
É o canto universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva luz.
Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter o conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a sua origem da evolução humana; a criação das matérias, o significado de átomos e células, a formação dos seres, a força psíquica proporcionadamente. O Doutrinador utiliza seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É ciência da luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o "extraordinário", sublime palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extra sensoriais e no homem, até sentir estar penetrando em suas três emissões; sempre exposto à Justiça Universal. Expressivo atento é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador!
Com carinho, a Mãe em Cristo,
Tia Neiva
Vale do Amanhecer, 24 de junho de 1978 
 

 "As forças são recebidas pelo cérebro e fazem impressões na mente, por ondas de pensamentos, onde ficam gravadas como o som de uma música que não está sendo cantada mas fica decorada como se a tivéssemos ouvindo. É a capacidade de receber e emitir as ondas mentais dos Planos Superiores que nos dá o poder de fazermos coisas que se encantam nas curas desobsessivas. Às vezes, captamos uma força e a emitimos na presença de um enfermo, e ele se cura como que por encanto, deslumbrando os demais que não conhecem o fenômeno como nós. Meu filho, assim espero em você, porque a vida na Terra tem também seus encantos. Tudo o que nasce na Terra nasce com a Divina Centelha, força e vida! É muito importante o trabalho que, juntos, emitimos na Cabala de Delfos. Vivemos em um Universo em que a importância das coisas não pode ser calculada por seu tamanho. Muitas vezes, dez mestres não fazem o que um só pode fazer! A Ciência não tem mais argumento para contestar os fenômenos extrasensoriais, embora possa medir a


função do Doutrinador: agir dentro das Leis Crísticas para fazer funcionar o Sistema Crístico na Terra. Mesmo que tenha dificuldades para ler estas Leis nos Evangelhos, aprenderá através de sua mediunidade. Neste ponto reside toda a trajetória do médium Doutrinador. Se ele se dispuser a ser apenas um medianeiro, um intermediário de um Sistema vivo e atuante, exercendo plenamente o amor, a tolerância e a humildade, certamente se tornará um Doutrinador propriamente dito. Mas, se quiser apenas manter-se no plano de sua personalidade, preso a conceitos e preconceitos, submisso aos anseios da alma e do corpo, não será, jamais, um Doutrinador - apenas um médium desperdiçado. O Doutrinador não tem outra escola que não seja a própria vida, suas lições pacientemente aprendidas no Templo, no lar, em seu local de trabalho material, na rua, enfim, onde estiver, aprendendo a aplicar o Sistema Crístico corretamente em cada acontecimento, o que significa decidir sobre a forma, a intensidade e a duração dessa aplicação. Por isso é preciso que esteja, permanentemente, alerta e receptivo. Alerta para poder perceber cada detalhe do fato, e receptivo para poder receber a orientação de seu próprio espírito. O Doutrinador não corre atrás da Doutrina. Atento, deixa que a Doutrina chegue até ele. Estabelece seu próprio programa, de forma a não conflitar com o seu padrão de vida, sua cultura e sua disponibilidade, e aprimora sua técnica, isto é, sua maneira de fazer as coisas. O Doutrinador é o guardião do Apará, e por isso a sua responsabilidade é enorme no que diz respeito a mistificações e mensagens com interferências de Espíritos Inluz. Deve aprender a conhecer muito bem as incorporações, pois há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que incorporam sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração das mãos, etc.). Deve saber lidar com as diversas classes de sofredores e obsessores, buscando aplicar sua doutrina corretamente, com amor e propriedade. A Doutrina do Amanhecer é uma Ciência, por isso é necessário que sejam aprendidas suas técnicas de trabalho. Nos menores gestos, desde o seu comportamento no Templo até na aplicação de chaves, passes magnéticos, enfim, em toda sua atividade nos trabalhos e rituais, está envolvida uma refinada técnica, que deve ser bem compreendida e aplicada pelo Doutrinador, para que seja eficaz e eficiente sua participação e, com isso, se sinta cada vez mais seguro. Tia Neiva deu permissão para que o Doutrinador pudesse, em casos de extrema necessidade e excepcionais, desenvolver outros tipos de mediunidade que utilizam somente os chakras e plexos superiores, tais como a psicografia, a vidência, a olfação e a audição, porém sob observação e com a consciência de que essas funções podem prejudicar sua objetividade e sua sensibilidade e acuidade como médium doutrinador.
Juramento do Doutrinador
Senhor! Nesta bendita hora, venho pedir-Te a permissão para melhor
conduzir-me no teu Exército Oriental!
Esta espada de luz encoraja-me. Conduzindo meu espírito à mesa redonda da Corrente Branca do Oriente Maior...
Senhor! Neste instante sinto-me ligado
Às forças magnéticas do Astral Superior,
À ciência dos Veteranos Espíritos que, em breve, me transportará,
Induzindo-me o Espírito da Verdade!
Esta taça que levo aos lábios, com o sabor de todas as virtudes,
O vinho que, em breve, correrá em todo o meu corpo,
Me transportando, a todos os instantes,
O poder das forças magnéticas da paz, do amor e da sabedoria!
O gume desta espada, apontada ao meu peito,
É a demonstração viva do que Te posso dar!
Fira-me, quando meu pensamento se afastar de Ti!
Ingeri a taça do Espírito da Verdade,
E nesta taça impregnei todo o egoísmo que me restava...
Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim!
"Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!" (Tia Neiva, 1.5.58) "Jesus! Eu mergulho fundo no abismo do oceano em forma de espaço para obter pérolas perfeitas para enfeitar aqueles que passaram o tempo de brincar. Então, sabendo que um olhar lá do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei que é chegada a hora e alguém me substituirá em meu posto, e o que resta fazer destas pérolas será feito instantaneamente. Como é perfeita esta luta! Então, não sairei mais, de porto em porto, neste barco estragado pelos temporais. E agora anseio por morrer dentro do que não morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no eterno... nas pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei ao revelar o meu último segredo. Mais uma vez depositarei meu som silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta, fazendo eu me encontrar comigo. Todas as lições que aprendi! Eles me mostraram os caminhos secretos e puseram diante de meus olhos infinitas estrelas... Eles me guiam durante o dia inteiro pelos mistérios dos carmas nos prazeres e na dor. E, por fim, me envolveram nos caminhos da Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do Doutrinador e me ensinaram o canto imortal e me fizeram amor!... Como a nuvem chuvosa do inverno, que se arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o meu espírito se incline de porta em porta, numa única saudação: o Doutrinador!" (Tia Neiva, Infusão, 18.5.78) "O Doutrinador é um poderoso foco de Luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo o ciclo da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando racionalmente suas deduções, os porquês das vidas astral e física. É o canto universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva Luz! Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a origem da evolução humana; a criação das matérias; o significado de átomos e células; a formação dos seres; e a força psíquica, proporcionadamente. O Doutrinador se utiliza de seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É ciência da Luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o "extraordinário", sublime, palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extrasensoriais e no Homem, até sentir estar penetrando em suas três emissões, sempre exposto à Justiça Universal. Expressivo e atento, é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador!" (Tia Neiva, 24.6.78)
HINOS MÂNTRICOS
ORDEM ESPÍRITUAL CRISTÃ




Ao leitor ,principalmente se Médium do Vale do Amanhecer:
        o fundamento de todod o trabalho mediúnico é a manipulação e o controle das energias. A capacidade de lidar com elas é que determina a força do Médium. O Médium mais " forte " ´w aquele que tém capacidade de utilizar maior quantidade e variedade de energias em benefício de seu próximo.
        As energias mediúnicas são controladas pela mente humana. A conduta mental se  traduz , na sua exteriorização ,pelo movimento e o som. O som cadenciado e rítimico forma vetores energéticos ,verdadeiras linhas de forças.
          Isso no Oriente se chama "Mantra" ou "Mantrans". No Sacrificio dos brâmanes o "Mantra" é sua fórmula sagrada ou cânticos divinos.
         No templo do Amanhecer nós usamos os Mantras simples , como por exemplo , pai nosso   e nas suas formas mais ritmadas como são os hinos. Esses cânticos são as chaves para as falanges e combinação de energia que é feita para cada tipo de trabalho.
          Todos eles são recebidos pela CLARAVIDENTE NEIVA, diretamente do plano Espiritual. Ela recebe a letra e a música e à transmite até que o hino seja aprendido pelos Médiuns.
            No dinamismo da Doutrina do Amanhecer ,cujo ritual se adapta a cada momento às circunstâncias ,alguns hinos se tornam menos usados e outros vão chegando , conforme as necessidades .
               Cantando esses hinos o Médium se torna mais participante do processo e , ao mesmo tempo , desassimila mais ectoplasm para seu próprio benefício.
               Cantar nas cerimônias do templo é sempre bom e por isso estamos colocando esta edição extra dos livrinhos à disposição dos Srs. Médiuns a quem mais tenha interesse em nosso trabalho.
SALVE DEUS!






HINO DO AMANHECER

É o hino oficial do Vale do Amanhecer.Ele é cantado nas aberturas e fechamentos de trabalhos e ocasiões solenes.

SOB O CÉU AZUL DO AMANHECER
SETA BRANCA DE AMOR APARECEU
COM AS ORDENS DO ORIENTE NOS FAZ VER
A GRANDEZA QUE JESUS NOS CONCEDEU.


          PRANA-LUZ AQUI RESPLANDECEU
          DO ORIENTE MAIOR QUE É DE TAPIR
          CONDUZINDO AS ALMAS TRISTES PARA DEUS
           NESTE TEMPLO DE ESPERANÇA DE PORVIR

SALVE DEUS,CRIADOR,
DO UNIVERSO ÉS O SENHOR!


          A BANDEIRA RÓSEA DE JESUS
          NOSSO SÍMBOLO DE FÉ SEMPRE HÁ DE SER
          TREMULANDO NESTE VALE ELA TRADUZ
          AS MENSAGENS QUE DO ASTRAL QUEREMOS TER.

SALVE DEUS,CRIADOR!





MAYANTY


Este hino  é cantado nas aberturas dos retiros e trabalhos Oficiais. Sua principal propriedade é de ajudar os Médiuns a se mediunizarem. Mayanty significa amanhecer,alvorecer,clarear e etc. Na língua iniciática da Doutrina do Amanhecer.


MAYANTY, MAYANTY
DO ASTRAL SUPERIOR
TU QUE ÉS REFÚGIO
DE ENFERMEIROS DO SENHOR.


SOPRO DIVINO DO SENHOR
PRANA,OH PRANA,TU EM FAVOR
SEI QUE ATENDES ONDE HASTEIAS
A BANDEIRA RÓSEA DO AMOR


AQUI  NESTE TEMPLO HASTEAMOS
A BANDEIRA R´SEA DO ASTRAL
VELHOS MARCIANOS INGRESSADOS
NO PRONTO SOCORRO UNIVERSAL.


MAYANTY,QUERIDAS MAYANTY
QUE O SENHOR NOS CONCEDEU
GUARDAS QUERIDA MAYANTY
TUDO QUE FOR EM FAVOR MEU.




NOITE DE PAZ 

É o hino para ser cantado como fundo do encerramento do Retiro e de quaisquer trabalhos. Enquanto ele é cantado o Mestre faz a prece de encerramento. Também se canta Noite de Paz quando se quer conseguir um ambiente de harmonia e tranqüilidade.


NOITE DE PAZ
NOITE DE LUZ
GLÓRIA DO CÉU
NASCEU JESUS




UMA ESTRELA NO ESPAÇO BRILHOU
E AO MUNDO A LUZ ANUNCIOU
A VINDA DO SALVADOR
A VINDA DO SALVADOR

NOITE DE PAZ
NOITE DE LUZ
ESTE CANTO QUE A DEUS CONDUZ
COMO SE FOSSE UMA ORAÇÃO


NOSSO AMOR,NOSSA DEVOÇÃO
AO CRISTO NOSSO SENHOR,
AO CRISTO NOSSO SENHOR







COMO MESTRE MARINHO CHEGOU ATÉ A CASA DO PAI.

domingo, 10 de julho de 2011


CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA



Mais uma vez estamos ampliando a nossa estrutura e sempre, em Cristo Jesus, trazendo até aos nossos pés esta grandeza infinita que são os Cavaleiros das Legiões.
Em meio destes Cavaleiros, existe o Cavaleiro Vermelho, que é o Cavaleiro da desobsessão dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos.
O Cavaleiro Vermelho é o Cavaleiro que trabalha na posição missionária de cada Sanday. Isto é, é a força, também, de nossa Partida Iniciática.
Um Adjunto deverá solicitar três Lanças Vermelhas de qualquer outro Adjunto para a realização de um trabalho específico. A chamada deverá sempre ser de três Cavaleiros, para formar um Trino.
Meu filho, a grandeza de Deus não tem limites. Tudo está vindo em nossas mãos, inclusive a confiança dos mundos espirituais, que nos permite que, com toda singeleza, possamos caminhar, levando a Lei do Auxílio aos mais perfeitos lances.
Meu filho Lança Vermelha Adjuração: após atravessarmos o 5º do 5º Ciclo, nossas vidas se põem nas avaliações de tudo o que fazemos e recebemos dos planos espirituais.
Agora, temos que levar com respeito e muito cuidado, porque são Lanças que sobem e Lanças que descem, que vêm para retirar a nossa dor. São aquelas, sim, agora são aquelas que já sabemos o seu futuro.
O Homem, quando ainda não sabe o que lhe vem do Céu, é impune pelo próprio Céu, porque nada lhe cai na cabeça. Depois de consciente, ele passa a ser responsável, porque sabe, já conhece o que é bom e o que não é bom.
No nosso caso, meu filho, é o cuidado que eu tenho com todos vocês. São mestres que já conhecem as forças do Astral que, constantemente, nos estão impulsando parra qualquer evento em que nós tão pouco podemos fazer!
Meu medo é que a nossa responsabilidade nos jogue para o alto, ou melhor, que a vivência de dois mundos nos perturbe e nos desvie da nossa meta.
Todas as religiões ou doutrinas nos ensinam. Porém, a volta do Jaguar nos deu confirmações muito fortes, mais fortes do que esta nossa Natureza.
É chegado o tempo, e, se Deus me permitir, quero fazer ou levar você ao mais alto pedestal desta Doutrina.
Filho, é simples demais todo este acervo que Deus, em sua melodia, está nos entregando. Juntos, nós seremos o nosso próprio juiz, o que não é bom quando vivemos a nossa própria individualidade.
Hoje, já me preocupo com a maneira do nosso comportamento, porque, meu filho Jaguar, a Ciência também já se preocupa.
Preocupo-me, querendo juntar a mais leve à mais pesada das centelhas que vão caindo do Céu, dos nossos espíritos, dos nossos amigos que se preocupam todo o tempo conosco.
Sinto-me responsável, com os nossos irmãos que não voltam para dizer o que devemos fazer, porque isso seria esticar as cordas do nosso carma.
A minha clarividência é bastante para esclarecer, nesta Doutrina, o que teremos que fazer!
Filho, vamos levantar as nossas forças e nos conduzir de pé diante das obrigações, e pedir a Jesus que nos dê tempo nesta cobrança e, antes de partir nesta carta, saiba, filho, que eu jurei a Jesus os meus olhos, dizendo: "Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!"
E faço em todas as madrugadas, tão logo chegue ao meu corpo. Saiba, filho, teremos um grande sinal no Céu. Quem tem a visão, logo ficará esclarecido do que está acontecendo. Quem não tem, começará a ver uma espécie de pneus que emanarão um óleo, uma fumaça densa. Depois de três dias, começarão a ver clarões, luzes de todas as cores. Aparecerão homens do tamanho de uma criança de dez anos. Daí, tudo ficará muito bom, uma vibração boa, e todo o nosso trabalho será transferir estes espíritos para outras dimensões.
Sim, filho, vivemos sempre à espreita de um acontecimento. Porém, se tivermos nós, filhos de Pai Seta Branca, esclarecimento, teremos a certeza do nosso bom dia..."
Tia Neiva, em 29 de abril de 1985




OBATALÁ

o-ba-ta-lá)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Òrìsànlá ou Obàtálá na África, "O Grande Òrìsà" ou "O Rei do Pano Branco", na mitologia yoruba, é o criador do mundo, dos homens, animais e plantas. Foi o primeiro Orixá criado por Olodumare e é considerado o maior de todos os Orixás.
É o mais velho dos Òrìsás, o rei de vestes brancas, raiz de todos os outros Òòsààlà. Êle não é feito, faz-se Ayrà ou Òsun Oparà. É o pai de Osàlúfón, que por sua vêz é o pai de Osoguian, tão grande e poderoso é Obàtálá que não se manifesta, sua palavra transforma-se, imediatamente, em realidade.
Representa a massa de ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação de novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos, preside o nascimento, a iniciação e a morte. É o reponsável pelos defeitos físicos, e é corcunda porque recusou-se a fazer uma oferenda de sal numa cabaça e Èsù castigou-o pregando a cabaça nas costas, razão pela qual não come sal: comer sal para êle constitui um ato de alto canibalismo. Ele deu a palavra ao homem e durante suas festas não se fala, durante três semanas tudo é silêncio, pois a palavra é dele.
ÁFRICA
Obatalá é o filho direto de Olorum o criador do universo. Depois de criado o universo e a terra em específico; depois de milhares de anos resolveu dar vida a terra e enviou seu filho direto "Obatalá" para esse fim à terra que até então era composta de água. Vindo com o saco da criação Obatalá trouxe consigo uma galinha d'angola que foi responsável por espalhar a terra sobre as águas, dando desta maneira forma à terra sobre a água, depois de criado os montes etc... Obatalá criou os vegetais, animais e por ultimo da própria criação "terra" com ajuda de Nanan moldou o ser humano com o barro e com seu sopro deu vida ao ser humano. Por isso quando as pessoas têm um grande problema de saúde é a este Orixá que se pode recorrer; claro que dependendo do tipo de doença que seja, podemos recorrer também a outros Orixás. Obatalá é quem rege tudo o que é branco sobre a terra em todo sentido da palavra; pureza.
[1]
Obatalá - Oba (rei) alá (branco)
Òsàlá - Palavra de origem árabe, mais precisamente de
Orisa-Nla, Orisala ou (Orixalá e Oxalá em português) é o primeiro Orisa Funfun nascido diretamente de Olorun (DEUS) (tudo desses orixás é de cor branca).
O Reverendo Samuel Johnson, no livro "The History of the Yorubas", Lagos, 1937, escreve:
"Orisalá é encarregado do poder criador e é considerado um co-trabalhador de Olorun. Supõe-se que o homem tenha sido feito por Deus e modelado por Orisala. Seus adeptos se distinguem pelo uso de colares de contas brancas e pelas roupas brancas. Não podem beber vinho de palmeira. Os sacrifícios por eles oferecidos não podem conter sal. Os albinos, os anões, os estropiados e os corcundas são considerados sagrados por esse orisa.
Orisala é o nome comum, conhecido e adorado em diversas cidades e sob diversos nomes: Orisa Oluofin em Iwofin, Orisako em Oko, Orisakire em Ikire, Orisagiyan em Ejigbo, Orisaeguin em Owu, Orisajaye em Ijaye, Obatala em Oba."
inshalla, com o signifcado de "se Deus quiser, se Deus o permitir".

SIGNIFICADO: obatalá (
Obatalá sm (ioruba obá tálá) Folc O supremo orixá dos iorubas, aquele que fecunda. í?â?° também chamado Orixalá ou Oxalá.