terça-feira, 12 de julho de 2011

COBRANÇAS ESPIRITUAIS

CAVALEIRO


 Hoje passado tantos anos da entrada de um novo ciclo iniciático, dado que Tia Neiva preconizava 1984 como fim e começo de um novo milênio, ainda continuamos apegados ao nosso terceiro plexo ou plexo físico. As desventuras que nós vivemos, no que por sinal não são poucas, nos arremete a uma dificuldade enorme de diferenciar o que é físico e o que é espiritual. Muito embora, vivamos uma doutrina iniciática complexa, a vivemos em sua maior parte em seus rituais e na execução administrativa, isto seus dirigentes, e ficamos devendo muito a observação mais minuciosa da ação cármica em nosso dia a dia. Isto se deve muito ao Desenvolvimento que omite as influências espirituais, principalmente nossas heranças transcendentais. São nas aulas de Desenvolvimento que conhecemos o explorar das técnicas mediúnicas, mas a vivência diária e principalmente utilizar o que se aprendeu em nível de conhecimento doutrinário, deixado para o médium, que ao desenvolver-se, se apega a energia dos trabalhos e da manipulação mediúnica, fato esse, que por vezes, esquece o médium de dar atenção a sua vida física, inclui-se nesse item a vida emocional, material e familiar dos médiuns.

          Com o passar do tempo esse médium vai se automatizando, torna-se mestre em rituais e comandos, mas deixa de lado as pequenas coisas de sua vida, ficando ele na situação de médium enquanto está envolvido nos trabalhos e técnicas mediúnicas.

          Quando falamos em heranças transcendentais, falando de um todo, de toda uma vida espiritual, que se vista sob o ponto de vista da razão mediúnica é tudo o que e quem fomos. Nossa base, nosso EU, que iremos fatalmente encontrar quando cumprirmos essa etapa encarnatória neste terceiro plano.

            A cobrança espiritual implica numa série de situações as quais podemos estar sendo testados, ou passando pelas mesmas e não nos atentamos por isso. Ao chegar à doutrina, numa comparação até muito simplista, nos parecemos como uns desempregados, que, após estar nesta situação por muito tempo, pelas necessidades diárias da subsistência, adquirimos enormes dívidas. Ao conseguir um novo emprego temos que pagar essas dívidas contraídas. Ao entrar na doutrina, passamos a desenvolver técnicas mediúnicas que nos darão condições de honrar os compromissos assumidos quando estávamos no plano espiritual. Ainda em nossa doutrina temos uma situação que nos auxilia, que quando vamos fazer nossa iniciação o Ministro que nos conduz ao castelo de iniciação, nos empresta bônus horas para que possamos nos desenvolver, por esta razão a Lei Dharman-Oxinto é clara quanto a mudança de adjunto. Mas voltando as cobranças espirituais, as formas as quais elas acontecem são as mais diversas, desde uma doença, e esta se deve aos Elítrios (outro  capítulo complexo), quantos aos encontros emocionais e familiares. Se formos descrever as formas de cobranças e o agente causador das mesmas daria uma verdadeira enciclopédia.

           Mas o que fazer quando estamos cobrados... Como é  que se percebe esta ação? Pai Seta Branca é muito claro quando em uma de suas mensagens nos diz: O trabalho incessante vos livrará das dores, Jesus prescreverá vossos restos cármicos e melhor cumprireis essa missão simétrica. Existe outro fator muito importante os quais precisamos urgentemente rever e colocar em prática em nossa vida diária. Evangelizar-se, ou ter uma consciência doutrinária mais ampla empregando os conhecimentos e técnicas mediúnicas em nosso favor, para que não sejamos alvos fáceis de cobradores ou não estar devendo mais espiritualmente, havendo um desequilíbrio entre que ganhamos e o quanto gastamos nossos bônus horas. Sem a presença da Clarividente fisicamente, há a necessidade do doutrinador se mediunizar, ouvir intuitivamente, colocar seus canais abertos para esse tipo de informação, e também usar sua mediunidade de discernir entre o que verdadeiro na comunicação e o que não é.  Precisamos colocar nossa doutrina no que foi ensinado pela Clarividente, retomando o caminho que muitos estão a perder, deixando o que é de César a César, e o que é de Deus a Deus! Somente através da unificação de todos os Jaguares, seguindo os ensinamentos reais da Clarividente, não usando de vãs interpretações pessoais para justificas ações que estão levando muitos de nossos irmãos a um fanatismo e a caminhos que não são seus, diga se de passagem que nos bastidores da doutrinas há muitos jaguares procurando outras religiões para se assegurar de suas atitudes, esquecendo que ouviu um dia em suas palestras iniciais do cruzamento de corrente...

É bom pensar... Refletir.
         

SALVE DEUS!   

   Por
Mestre Gilmar
Adjunto Adelano
Subcoordenador




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